Juliano Guilherme

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

domingo, 28 de outubro de 2007

Aderi ao MSM( Movimento dos Sem- Mídia)

Estarei na manifestação que vai ser organizada aqui no Rio, depois dessa de São Paulo
mais informações sobre o MSM no Blog do Eduardo Guimarães (http://edu.guim.blog.uol.com.br/)
que é o idealizador e presidente. Acho que ser artista plástico tem tudo a ver com esse movimento. Ser artista é prefirir a comunicação de qualidade e não de quantidade, como faz a grande mídia

sábado, 13 de outubro de 2007

Tem modelo vivo no Espaço Claraboia

Para mais detalhes acesse o blog do Espaço: espacoclaraboia.blogspot.com

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

registros da abertura do espaço Claraboia













Preparativos para a festa / A festa / Visão da exposição / Performances

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Abertura do Espaço Claraboia



Este é o convite para a festa de abertura do Espaço Claraboia. Um belo sobrado, no coração da Lapa, onde artistas, eu entre eles, fazemos nossos ateliers. Mas nós não queremos que seja apenas local de trabalho, mas sim que seja um lugar de eventos artísticos, não só de artes plásticas, embora ela seja o foco. Começaremos c/esses eventos anunciados acima. Outros virão, com certeza. Quem gosta de arte e diversão, venha que esperamos você

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Imagens da exposição "Pinturas do Confronto"




Por trás da parafernália tecnológica, eis que surge o homem das cavernas. Urra como uma fera primordial, mas também berra como um bezerro de qualquer quintal. O concreto fervendo sob o sol inclemente queima-lhe a pele. O mármore frio obstrui seus movimentos bruscos, quebrando-lhes os ossos. Mas ele não morre, sobrevive. Por que é eterno. Ele está aqui com seu corpo milenar e desavergonhado, para nos lembrar da carne. Dos ossos, dos fluídos, das substâncias que compõem um ser vivo. Carrega em si a sujeira e a memória dos lugares mais remotos, onde germinam e apodrecem os corpos. Às vezes expele palavras desconexas, mas mesmo assim, arrebanha seguidores. É ele que os vai levar para aonde o sangue corre, sem parar, nas veias. E quando jorra, jorra feito uma fonte deslumbrante. Embriaga-se de qualquer líquido que lhe cai as mãos. Quando com fome, come dos outros e de si mesmo, a carne. Adora flores, deita-se em excrementos. Não há lógica em seus atos. De seu ventre não param de brotar criaturinhas que impõe suas existências, ignorando teimosas, a inconveniências delas. Em volta dele voam estranhos insetos. Como se anjos fossem, parecem querer anunciar algo. Uma revelação. Mas que revelação? Apenas que ele existe, este corpo que aí está. Que não se sabe se é feio ou bonito, se vai matar ou cantar e dançar. Quem sabe tudo ao mesmo tempo. Agressões afetuosas, crueldade inocentes, exército de genitálias sem comando, desordem e regresso. Desordenadamente regressa feliz ao útero da terra. Lama que acaricia e aquece. Não quer o mármore, o aço inoxidável. Prefere a dor do espinho que penetra no pé descalço. Pés que carregam este insistente corpo através dos tempos.

Em seguida os trabalhos da exposição